

Recorro ao imbecil discurso do senador Gilvam Borges (PMDB – AP) em defesa de seu amigo Renan Calheiros para abrir este post: “Nós, homens, desde Adão e Eva estamos sujeitos à sedução das mulheres”. Coitados dos pobres homens, vítimas do pecado chamado mulher! Escolhi as aspas acima porque, embora a considere ridícula, sintetiza a linha de pensamento de alguns homens japoneses. O fato é que eles estão demorando a entender a emancipação feminina e passaram a vê-las como um mal. Sabendo disso, empresas de entretenimento adulto encontraram nessa gente seu público alvo. A Orient Doll fabrica bonecas de silicone para fins sexuais ou simplesmente afetivos. No vídeo, o engenheiro identificado como Ta-Bo diz que mulheres enganam e traem, mas as bonecas não fazem isso (ainda bem, só se for o Chuck). Ele já gastou uma fortuna com elas e TEM (atenção para o sentido possessivo) 100 sex dolls. Medo, muito medo!
O preço das bonecas varia entre mil e 6 mil dólares, fora os apetrechos como acessórios, guarda-roupa e maquiagem. Todas têm feições infantis, já que a sociedade japonesa incentiva o comportamento infantilizado e submisso da mulher. Nada mais irritante que aquelas mulheres com voz e trejeitos de uma criança de cinco anos. Como diz minha irmã, dá vontade de dar um soco. Estranho, muito estranho!

Os idosos também são público-alvo dos fabricantes de bonecos. Os velhinhos japoneses buscam companhia nos interativos bonequinhos Yumel, equipados com sensores e com mais de 1000 frases na memória, eles conseguem fazer combinações e conversar. Os Yumels podem ser programados de acordo com a rotina de seu dono, como lembrar a hora do remédio etc. A Grow lançou esses bonecos no Brasil com o preço médio de 170 reais.

O relacionamento afetivo com bonecos é só uma conseqüência da estranha e silenciosa sociedade japonesa, que como um adolescente rebelde, entra em casa e se tranca no quarto para evitar o contato com os outros. Nessa história toda de dolls, eu prefiro a Bianca do Lars, pelo menos a história é bonitinha. Kkkkkkkk!
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