22.1.08

arquivo amarelado



Desculpe a péssima qualidade das fotos, mas não dava pra passar em branco. O jornal scaneado não deu muito certo.

Olha só que coisa! 20 anos atrás, mais precisamente no dia 6 de junho de 1988, o Segundo Caderno do Globo comemorou os 80 anos da imigração japonesa com uma matéria de capa. Intitulada “O Império (carioca) do Sol”, o jornalista João Carlos Pedroso faz um traçado do comércio japonês no Rio (Laranjeiras e Flamengo, na verdade). Cita o Kotobuki de Marina Tasaki (antes de se tornar um boom, quando ainda era apenas mercearia) e o Fuji, que continua funcionando, como já citei num post passado. Meu pai também aparece na reportagem com barba de comunista e aspas que duvido que ele tenha dito, pelo menos com essas palavras: “Se a gente não sonha, pensa besteira, briga com a mulher. Para viver, é preciso sonhar sempre”. Pois bem, não só o sobrenome do meu pai está escrito errado (Anam é a mãe!), como o do dono da Fuji também, nenhuma surpresa.



Dona Marina Tasaki (Kotobuki, Benkei) e Yunoki Shirou (Fuji) / Meu pai.

Num box, no rodapé da página, há a programação das comemorações. Apresentações musicais e concertos, mostras de filmes, exposições de artes plásticas e a ilustre presença do príncipe Fumihito, que virá mais uma vez este ano. Na época tinha 4 anos, mas lembro de ter ido ao Municipal para ver a apresentação de taiko do grupo Kodo. Estava de casaco vermelho, achei tudo muito chato e dormi o tempo todo. Que lembrança!

O calendário das comemorações você encontra aqui.

A Folha Online tem um especial sobre a imigração japonesa pra inglês ver, mas vale dar uma olhada.



Um comentário:

Unknown disse...

\Oi cara. Olha, te garanto que tudo que esta na matéria foi dito, prncipalmente por sue pai, de qume lembro muito bem. ele e dono do fuji tinham muita difculdade de se exprimir em portugues, mas eu tinha etenho, alguma intimidade com a cultura japonesa, afinal fui casado com uma nissei por mais de vinte anos e tenho um filho de olhos puxados. Sinceramente, se ha erro na grafia dos nomes, talvez tenha sido por preguiça da dupla, que não tinha am,enor vontade de dar entrevista, rs...e tb de explicar a grafia correta dos nomes. Um abraço e felicidades
joão carlos pedroso