19.3.08

um dia de cão



Uma máxima do jornalismo diz que para se vender mais jornal basta colocar foto de criança ou bicho na primeira página. Não há nenhum estudo que comprove isso, mas é fato que notícias com animais sempre chamam minha atenção. É fato também que meu coração é frio como a Sibéria (segundo minha irmã), mas derrete-se com qualquer história bonitinha envolvendo bichos. A internacionalmente famosa Hachiko é um exemplo. Hachiko era a cadela akita de um professor universitário que morava no subúrbio de Tóquio. Todas as manhãs, Hachiko acompanhava seu dono até a estação de trem e o buscava no fim da tarde, até o dia em que o professor não voltou. No dia 21 de maio de 1925, Eizaburo Bueno sofreu um derrame e morreu na universidade. Hachiko passou a ser cuidada por parentes e amigos do professor, mas manteve sua rotina de ir à estação e esperar seu dono. Em 1934, aos 11 anos, Hachiko foi encontrada morta em frente à estação. Essa história ficou tão famosa que uma estátua foi construída em sua homenagem. Com a guerra, todas as estátuas foram derretidas, mas uma nova foi logo feita e continua em frente à estação Shibuya, em Tóquio.

Em 1987, Seijiro Koyama dirigiu o lacrimoso Hachiko Monogatari. Para este ano, um outro filme baseado na história deve chegar aos cinemas, dirigido por Lasse Hallström e com Richard Gere no elenco. Leve lencinhos!



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