Uma máxima do jornalismo diz que para se vender mais jornal basta colocar foto de criança ou bicho na primeira página. Não há nenhum estudo que comprove isso, mas é fato que notícias com animais sempre chamam minha atenção. É fato também que meu coração é frio como a Sibéria (segundo minha irmã), mas derrete-se com qualquer história bonitinha envolvendo bichos. A internacionalmente famosa Hachiko é um exemplo. Hachiko era a cadela akita de um professor universitário que morava no subúrbio de Tóquio. Todas as manhãs, Hachiko acompanhava seu dono até a estação de trem e o buscava no fim da tarde, até o dia em que o professor não voltou. No dia 21 de maio de 1925, Eizaburo Bueno sofreu um derrame e morreu na universidade. Hachiko passou a ser cuidada por parentes e amigos do professor, mas manteve sua rotina de ir à estação e esperar seu dono. Em 1934, aos 11 anos, Hachiko foi encontrada morta em frente à estação. Essa história ficou tão famosa que uma estátua foi construída em sua homenagem. Com a guerra, todas as estátuas foram derretidas, mas uma nova foi logo feita e continua em frente à estação Shibuya, em Tóquio.
Em 1987, Seijiro Koyama dirigiu o lacrimoso Hachiko Monogatari. Para este ano, um outro filme baseado na história deve chegar aos cinemas, dirigido por Lasse Hallström e com Richard Gere no elenco. Leve lencinhos!
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