Estava numa livraria quando vi um livro-catálogo de tatuagens, olhei para o lado e vi um garoto com seu nome tatuado em japonês, “Buruno”. Acho essas coisas engraçadas, mas para um japonês conservador, é um atestado de burrice. De fato, a tatuagem no Japão ainda é associada à criminalidade. Em muitos lugares, como saunas, piscinas, academias e casas de banho, a entrada de tatuados é proibida.
Durante o período Yayoi (
A tatuagem japonesa diferencia-se por não usar agulhas, mas uma talhadeira e, claro, a famosa tinta Nara, que fica numa tonalidade azul-esverdeada sob a pele. Durante a era Meiji, meados do século IXX, a tatuagem foi proibida no Japão, voltando a ser permitida só em 1945. Durante esse período, a conotação underground só fez aumentar a procura por tatuadores clandestinos, muitos dos interessados eram marinheiros estrangeiros.
Como disse no início deste post, a tatuagem no Japão ainda é associada à criminalidade, principalmente a Yakuza. Assim como toda boa máfia, os grupos fazem das tatuagens uma prova de lealdade e poder. É quase um clichê em filme quando um homem tatuado entra numa casa de banho e os outros clientes fogem correndo.


Mas claro que pelas bandas de lá, as tatoos também estão na moda. Enquanto por aqui as mais pedidas são ideogramas japoneses, por lá são palavras em sânscrito.
Um comentário:
*fazendo um brinde para o seu novo post*
Menino, faça isso mais não: fiquei com saudades de você! ^^
A-dou-rei o post, e vou passar o link para os meus alunos, viu? Estamos estudando história e cultura japonesa, e o seu post caiu como uma luva.
Beijosss ^^
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